Tabela de preços de Pavimentação asfáltica

Quais são os tipos de pavimentação asfáltica disponíveis no mercado? Conheça abaixo:

Pavimentação asfáltica de graduação densa

Os concretos asfálticos densos são as misturas asfálticas usinadas a quente mais utilizadas como revestimentos asfálticos de pavimentos no Brasil. São muito sensíveis à variação do teor de ligante asfáltico, e se ele estiver em excesso ou em falta isso pode gerar problemas de deformação, levando à formação de trincas no asfalto. Sendo assim, é fundamental contar com profissionais que entendam do assunto para evitar esse tipo de problema.

Pavimentação asfáltica com mistura de graduação aberta

Podemos inserir nesse tipo de pavimento a chamada mistura asfáltica drenante, também conhecida como camada porosa de atrito (CPA), usada como estrutura de rolamento para os casos em que se deseja aumentar a aderência pneu-pavimento sob a chuva. Uma das principais características desse tipo de pavimento é o fato de ele permitir a entrada da água na mistura asfáltica sem que ela venha a apresentar defeitos por isso.

Pavimentação afáltica de graduação descontínua

Esse é um material considerado mais resistente à deformação permanente devido ao maior número de contatos entre os agregados graúdos. Os revestimentos desse tipo têm maior quantidade de grãos de grandes dimensões em relação aos grãos de dimensões intermediárias, combinado com uma quantidade determinada de grãos finos.

Quais são as principais vantagens da pavimentação asfáltica? Confira a seguir:

• Custo reduzido

  Essa provavelmente é a razão pela qual 95% das estradas brasileiras foram pavimentadas com material asfáltico: seu baixo custo. Se comparado ao pavimento de concreto, embora possam haver algumas variações de acordo com a região, o valor do pavimento asfáltico é cerca de 30% inferior. Esse percentual pode gerar uma grande economia quando se pensa na utilização do asfalto em larga escala.

• Flexibilidade

  O pavimento asfáltico possibilita amplas combinações com outros materiais, tais como asfalto de borracha feito com pneus moídos, asfalto com polímero, reutilização de material fresado na produção de CBUQ, misturas mornas (WMA), entre outras inúmeras aplicações que trazem grande flexibilidade na utilização deste material em diferentes projetos. 

• Impermeabilidade

  Em um país com um alto índice pluviométrico como ocorre na maior parte das regiões do Brasil, é fundamental pensar em um material impermeável, ou seja, que permita que a água da chuva escorra sem absorvê-la. Porém, isso não elimina a necessidade de manutenção da pavimentação asfáltica periodicamente, já que com o uso constante ela tende a apresentar defeitos que precisam de reparos.

• Rapidez na aplicação

  Como trabalha com muitos equipamentos pesados, a pavimentação asfáltica reduz a mão de obra humana e acelera o processo de aplicação, o que é ideal para rodovias com fluxo intenso de veículos, onde a interrupção do tráfego pode causar grandes transtornos. Sendo assim, a agilidade e a eficiência também podem ser consideradas vantagens da pavimentação asfáltica.

Quais são os cuidados necessários para conseguir um bom resultado na pavimentação asfáltica? Confira abaixo:

• Compactação da base

  Essa é uma etapa em que os erros são comuns, e podem comprometer diretamente a qualidade da pavimentação asfáltica, pois uma compactação mal feita pode ocasionar um afundamento das camadas superiores. As falhas mais comuns que devem ser evitadas são: compactar com excesso de umidade e a sobrecompactação, conhecida também como supercompactação, que é o excesso de aplicação do rolo compactador.

• Produção do concreto asfáltico

  Nessa fase é importante se certificar de que o material asfáltico produzido seja homogêneo e com os agregados totalmente cobertos pelo ligante asfáltico (CAP). Além disso, ele também deve estar com pouca umidade, pois o excesso de água afeta a mistura com o ligante asfáltico (CAP), resultando em uma massa de má qualidade, apresentando bolhas oriundas da evaporação que provocam o surgimento de cavidades internas. Por isso, o recomendado é que o sistema de secagem e de mistura asfáltica seja o mais eficiente possível.

• Mesa compactadora desregulada

  Quando a pavimentação tiver início, é importante que a mesa compactadora da vibroacabadora já esteja aquecida, pois em temperatura mais baixas o asfalto acaba aderindo a suas chapas alisadoras, provocando arrastamento do produto e segregação do material. Além disso, a abertura da extensão hidráulica precisa ser regulada, de modo que não deixe marcas no asfalto e que não haja diferenças de inclinação.

• Falta de nivelamento da pavimentação

  Essa é a falha mais simples de ser notada, inclusive por quem não entende do assunto. Uma pavimentação desnivelada, além de provocar desconforto, também coloca em risco a vida dos que circulam pelo local. As pavimentadoras (vibroacabadoras) de asfalto possuem sistemas de nivelamento de simples uso e baixo custo, basta ter atenção e responsabilidade ao utilizá-los.

• Espessura da pavimentação asfáltica

  A espessura deve ser adequada ao tipo de tráfego que circula no local. Ou seja, em áreas de tráfego mais intenso, a camada asfáltica deve ser mais grossa. Já nas regiões com menor circulação de veículos, ela pode ser mais fina. A contratação de uma consultoria especializada para o correto dimensionamento das necessidades pode evitar futuros reparos e desperdício de recursos.

Como é feito o passo a passo para aplicação da pavimentação asfáltica? Fique por dentro do assunto:

1. Construção da base

   A primeira etapa no preparo para aplicação da pavimentação asfáltica é a construção da base. O piso deve estar regular, compactado e livre de partículas soltas. A brita graduada simples é um dos materiais mais usados no Brasil como base e sub-base de pavimentos asfálticos. Trata-se de um material cujo diâmetro dos agregados não excede 38 mm, e que apresenta entre 3% e 9% de finos. Seu transporte é feito em caminhões basculantes e a distribuição do material na pista é feita, normalmente, por vibroacabadora ou motoniveladora.

2. Compactação da base

   Essa tarefa deve ser executada logo após a distribuição da brita pela pista, para evitar que ela perca umidade. A compactação pode ser feita por rolos compactadores estáticos ou vibratórios, e o cuidado na execução dessa tarefa será fundamental para obter sucesso na aplicação da pavimentação asfáltica posteriormente.

3. Lançamento da mistura asfáltica

   O lançamento é feito por vibroacabadora, que lança a mistura, faz o nivelamento, para manter a espessura uniforme, e a pré-compactação da mistura asfáltica. Essa tarefa deve ser precedida por uma preparação da superfície da base - com uma imprimação, por exemplo, que consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície da base já concluída, a fim de conferir impermeabilização e permitir a aderência entre a base e o revestimento a ser executado.

4. Compactação da pavimentação asfáltica

   Essa fase de execução da camada asfáltica geralmente se divide em duas etapas:  rolagem de compactação e rolagem de acabamento. Na primeira, é alcançada a densidade, a impermeabilidade e boa parte da suavidade superficial. Já na rolagem de acabamento são corrigidas marcas deixadas na superfície pela fase de rolagem de compactação. Para essas tarefas são empregados rolos compactadores estáticos ou vibratórios. Após a compactação o pavimento está pronto para receber o acabamento superficial especificado e assim estará concluída a pavimentação asfáltica.

O que diz a legislação sobre pavimentação asfáltica?